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Antineoplásicos

Atualmente os três principais tipos de tratamento para o cancro são a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia. O principal objetivo da quimioterapia é destruir as células tumorais, preservando as normais. Contudo, a maioria dos agentes quimioterápicos não atua de forma específica o que leva à lesão não só das células tumorais como das células normais, principalmente das células de rápido crescimento, como as gastrointestinais, capilares e as do sistema imunológico. Este facto explica a maioria dos efeitos adversos da quimioterapia (náuseas, perda de cabelo e maior susceptibilidade às infeções).

Calabresi e Chabner propuseram uma classificação dos fármacos antineoplásicos em que o critério de classificação se baseia no ponto de interferência no mecanismo de ação das diferentes etapas da síntese do DNA, transcrição e transdução[1].

Os Antineopslásicos afetam a divisão celular, sendo por isso considerados anti-proliferativos uma vez que danificam o DNA iniciando, assim, a apoptose, prevenindo desta forma o desenvolvimento e proliferação das células tumorais[2].

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Os principais grupos são[2]:

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  • Agentes Alquilantes: Interferem com a replicação do DNA.

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  • Anti-metabolitos: Interferem com a síntese de DNA e de RNA, atuam como falsos metabolitos, sendo incorporados no DNA prevenindo assim a sua síntese.

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  • Hormonas e antagonistas: alteram o ambiente intra e extracelular.

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  • Produtos Naturais: entre os quais se encontram os alcalóides da vinca.

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 Referências:

[1] Almeida, V. D., Leitão, A., Reina, L. D. C. B., Montanari, C. A., Donnici, C. L., & Lopes, M. T. P. (2005). Câncer e agentes antineoplásicos ciclo-celular específicos e ciclo-celular não específicos que interagem com o DNA: uma introdução. Quim. Nova, 28(1), 118-129.

[2] http://www.srspharma.com/antineoplastic-agents.htm - Consultado em 05/05/2017

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